Dia 4 de Julho de 1916

Tanta página escrita sem se encontrarem nelas uma migalha, uma palavra daquela dedicação, daquele sentimento, à mais querida e mais sentida da minha alma!

Mas porque será que eu ainda não falei nela?

E eu não esqueci o brilho dos seus olhos, os seus lábios de púrpura, os cabelos negros de A..

E eu recordo todos os dias a beleza do seu espírito, a perfeição da sua alma e aquela voz que diz carícias.

Porque não falei eu ainda?...

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