Dia 4 de Junho de 1916

Estamos chegados a Cabo Verde. Após oito dias de viagem avistámos terra ainda na cama. Era S. Vicente. Semelhava a uma nuvem acinzentada, recortada como um bordado. A entrada no porto agrada. Fomos à cidade. Costumes interessantes. O tipo indígena é bronzeado e a mulher é, no geral, simpática, posto que as formas não sejam correctas.
À volta para o vapor vimo-nos um pouco embaraçados porque o mar estava agitado. A lancha de um cruzador inglês prestou-nos auxílio, rebocando-nos até ao vapor.

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